domingo, 5 de outubro de 2014

Riscos da alimentação na rua


A pressa do dia-a-dia nos leva a hábitos alimentares que podem colocar em risco a saúde. Ao comer em barracas na rua é preciso ter em mente os cuidados da preparação e manipulação daquilo que vai parar direto no estômago

Comer “apressadamente”­e com preços “mais em conta” fora de casa é uma rotina cada vez mais comum na sociedade moderna. Segundo estudo realizado pelo McCann Worldgroup, o consumo de alimentos na rua é de aproxidamente R$ 9 bilhões por ano. Em toda América Latina, os hábitos de alimentação de rua movimentam US$ 127 bilhões (aproximadamente R$ 256 bilhões). O estudo foi realizado em 25 cidades de 18 países latino-americanos. Diante desse perfil de consumo, a preocupação com o tema dieta saudável ganha projeção. Tanto que o assunto está no livro "Alimentos de Rua no Brasil e Saúde Pública", lançado pela EdUFMT/Annablume.

A obra, com artigos de diversos especialistas, foi organizada pela nutricionista Aída Couto Dinucci Bezerra, doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Educação pela Universidad Central “Marta Abreu” de las Villas, em Cuba. A especialista fala sobre o que a população deve estar atenta, para que a alimentação na rua seja feita de forma consciente. As dicas valem, também, para a maneira como manipulamos os produtos no ambiente doméstico.

Qual é o panorama da alimentação de rua no Brasil e no mundo?
Aída Couto Dinucci Bezerra: Primeiro, é importante explicar que no Brasil o comércio de comida de rua vem se expandindo, principalmente nas cidades em que predominam altos índices de desemprego. Tais dados demonstram que o segmento é uma importante fonte de renda na economia informal de países em desenvolvimento e que não apresenta perspectiva de desaparecer ou mesmo diminuir. Os chamados alimentos de rua (streetfood) substituem ou complementam as cadeias de fast food em muitos países do terceiro mundo, com atendimento destacado para grupos de menor poder aquisitivo. São, freqüentemente, essenciais para a manutenção do estado nutricional desse segmento da população.

Vários estudos indicaram que os alimentos de rua eram uma considerável fonte de calorias e nutrientes como proteína, ferro e vitaminas A e C, por exemplo, complementando a ingestão dietética feita em casa.

Como é possível se alimentar fora de casa sem pôr em risco a saúde?
Aída: A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o perigo potencial dos alimentos vendidos nas ruas para a saúde pública. Recomenda-se aos consumidores de lanches rápidos vendidos em barraquinhas que observem, de maneira geral, as condições de higiene do estabelecimento (ponto de venda, equipamentos, utensílios etc.), a higiene pessoal do vendedor, a maneira como ele manipula o produto (armazenamento e preparo) e a qualidade dos ingredientes utilizados nos lanches.

O que é preciso avaliar no local de venda antes de consumir o alimento?
Aída: O ponto de venda deve ser um local organizado e limpo, sem lixo jogado na calçada e nas ruas. Precisa destinar corretamente seu resíduo e a maneira correta é utilizando lixeiras de fácil higienização, com tampa e pedal. O interior do ponto de venda não deve armazenar alimentos em contato direto com as paredes, com o balcão ou no chão. Nem é recomendável abrigar pertences pessoais como roupas, bolsas, carteira de cigarros e chaves na área de preparação, armazenagem ou consumo do alimento. Também deve ter água potável disponível, preferencialmente corrente, e o recipiente de armazenamento de água estar limpo, tampado e ser de fácil higienização. O local precisa ter sanitário acessível e possuir sistema de refrigeração adequado para os ingredientes comercializados.

Quais as doenças mais comuns decorrentes de comidas de rua contaminadas por bactérias?
Aída: As doenças veiculadas por alimentos (DVAs) de origem biológica podem ser causadas por diversos agentes, que já se encontram nos alimentos antes de sua obtenção, e por aqueles que contaminam os alimentos durante sua manipulação (preparo para consumo). 

Entre os alimentos que mais freqüentemente aparecem relacionados com surtos de toxinfecções alimentares destacam-se a carne bovina e os ovos, seguidos pela maionese, responsáveis pela veiculação, principalmente, das bactérias Salmonella. As DVAs apresentam como sintomas, em geral, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréias e, às vezes, febre.


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A importância dos alimentos saudáveis

A importância dos alimentos saudáveis

A alimentação é vital para o bom funcionamento do organismo e para uma vida saudável. Além de a alimentação ser uma necessidade básica dos seres vivos, ela auxilia na prevenção de algumas doenças, embora o excesso de certos tipos alimentos possa afetar negativamente a saúde. Na época em que vivemos as pessoas precisam ter a consciência de que é necessário saber se alimentar bem para levar uma vida saudável. Muitas pessoas insistem na importância da alimentação porque é importantíssimo para a saúde, embora alguns pensem que é caretice esse assunto. O importante é saber o que comer e a quantidade necessária para a nossa sobrevivência; os seres humanos devem comer para viver e não viver para comer. Na correria do dia a dia das pessoas, muitas vezes as refeições são feitas com pressa, na maioria das vezes as pessoas nem mastigam direito a comida, ou optam por alimentos que são mais práticos como as comidas congeladas, que muitas vezes não fazem bem a saúde. O ideal é começar a praticar a boa alimentação desde pequenos, assim as crianças se acostumam desde cedo com o sabor dos alimentos, mas alimentos saudáveis que proporcionem os nutrientes necessários para o organismo. A alimentação correta pode previnir até epidemias de gripe.
A alimentação equilibrada presa sempre o respeito em relação às proporções. De um modo geral as frutas, as hortaliças e os vegetais devem representar 40% dos alimentos que ingerimos. Os amidos como batatas, arroz, leguminosas e pães também são fontes importantíssimas para o bom funcionamento do organismo. O iogurte, leite e queijo de ser consumido em porções razoáveis. Os alimentos embutidos como presunto, mortadela e salame devem ser consumidos com moderação e muito de vez em quando. As carnes devem ser ingeridas em quantidades moderadas, pois em grande quantidade pode não fazer bem para a saúde. As gorduras saturadas presentes em bolachas recheadas também devem ser consumidas em pequenas porções para evitar problemas cardiovasculares. Coma apenas alimentos saudáveis!

Mitos e verdades do chocolate

Mitos e verdades do chocolate

O que há no chocolate que deixam as pessoas com tanto desejo de comer mais e mais? Será que o chocolate vicia mesmo? Vamos ver os fatos científicos por trás dos mitos. Dizem por ai que o chocolate é afrodisíaco e vicia, e possui uma capacidade incomum de interagir com o cérebro. Estudos afirmam que o chocolate estimula a produção de feniletilamina, substancia que tem se associado ao sentimento da paixão, o chocolate contem nutrientes que são essenciais para a energia e bom humor. Outras pessoas acham que o chocolate causa acne, mas a pesquisa recente demonstrou que o consumo de chocolate não esta relacionado ao desenvolvimento de acne. Já tem quem diga que ele causa carie, mas todos os alimentos que contem carboidratos podem contribuir para a formação de carie, e pesquisas mostraram que o chocolate é capaz de anular o potencial acidificante do seu açúcar e reduzir a desmineralização, ele também é rico em proteína, cálcio, fosfáto, e outros minerais e ainda protetores de esmalte dentário. Ele pode sim causar cavidades nos dentes, mas não são tão perigosos quanto os demais açucares contido em outros alimentos. Os que se preocupam com a estética afirmam que o chocolate engorda e não contem nutrientes, esses que pensam dessa maneira estão enganados, o chocolate contem mais de trezentas sustâncias químicas diferentes e vários nutrientes que o corpo humano necessita. Pesquisadores mostraram que a gordura presente.