De acordo com Ministério da Saúde, 50,8% dos brasileiros estavam acima do peso em 2013. Quanto maior a escolaridade, menor é o excesso de quilos
Há 8 anos (desde 2006), O Ministério da Saúde realiza a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). No período de fevereiro à dezembro de 2013, foram entrevistadas cerca de 53 mil pessoas acima de 18 anos, demonstrando os hábitos da população brasileira.
De acordo com a avaliação de 2013, a obesidade e o excesso de peso pararam de crescer no Brasil. Entretanto, constatou-se que 50,8% dos brasileiros estão acima do peso.
O último estudo mostrou que a proporção de obesos é a mesma para mulheres e homens, 17,5%. O sobrepeso é maior em homens (54,7%) em comparação com as mulheres (47,4%).
Hábitos observados:
- Aumento significativo do consumo de frutas e hortaliças, maior ou igual a cinco porções diárias;
- Aumento da frequência da atividade física em tempo livre em ambos os sexos, pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada, ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa;
- Diminuição da prevalência de fumantes em ambos os sexos;
- Quanto maior o número de anos de escolaridade, menor é o percentual de excesso de peso;
- A frequência de adultos que substituem almoço ou jantar por lanches sete ou mais vezes por semana foi de 16,5%, sendo maior entre mulheres (19,7%) do que entre homens (12,6%). Comportamento mais comum em pessoas acima de 65 anos e tendeu aumentar com o nível de escolaridade;
- A frequência de consumo de refrigerantes em cinco ou mais dias da semana foi de 23,3%, sendo mais alta entre homens (26,7%) do que entre mulheres (20,4%). Mais comum na faixa etária de 18 a 24 anos, diminuindo o consumo com a idade.
- A frequência do consumo de alimentos doces em cinco ou mais dias da semana foi de 19,5%, sendo maior entre mulheres (21,6%) do que entre homens (16,9%). O consumo é maior na faixa mais jovem (18 a 24 anos) em ambos os sexos.
-Trinta e um por cento dos adultos assumiu ter hábito de consumir carnes com excesso de gordura, sendo quase duas vezes mais frequente em homens (41,2%) do que em mulheres (22,2%). O excesso de ingestão de carne com gordura tende a diminuir com o aumento da faixa etária.
Quando aumentamos o acesso à informação, mais saudável é a dieta. Temos mais recursos para utilizar na “negociação” e planejamento da nossa alimentação e incentivo à prática esportiva.
Precisamos ser agentes multiplicadores de informações. Lembrando que as doenças crônicas (diabetes, obesidade, doenças cardíacas, hipertensão, entre outras) são responsáveis por mais de 70% das mortes no Brasil.
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