terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Entenda o porquê da carne vermelha poder causar câncer

Dois bifes de carne vermelha postos em cima de papel vegetal e uma tábua de madeira. Sal grosso, alho e alecrim ao lado.


egundo o site O Evento, um estudo na Universidade da Califórnia de San Diego, o câncer que é causado pela carne vermelha tem na verdade a ver com um tipo específico de açúcar.

De acordo com o estudo, que foi publicado em 29 de dezembro de 206 no “Procedimento da Academia Nacional de Ciências”, um açúcar chamado Neu5Gc, encontrado na maioria dos mamíferos, não está presente nos seres humanos, o que desencadeia uma resposta imune que causa a inflamação.

O líder do estudo, Ajit Varki, explicou o efeito que esse açúcar teve em ratos de laboratório:
“Até agora, toda as nossas evidências que ligavam a Neu5Gc ao câncer eram predispostas de forma circunstancial ou indireta a partir de configurações experimentais, algo artificial… Esta é a primeira vez que mostramos diretamente, ao imitarmos exatamente as circunstâncias nos seres humanos – alimentando com o Neu5Gc não humano e induzindo anticorpos anti-Neu5Gc – aumenta os cancros espontâneos em ratos”.
O Neu5Gc pode ser encontrado em carnes vermelhas, leite de vaca e em certos queijos.
Carne vermelha com sal grosso, batatas ao lado e erva verde. Táboa de madeira usada como prato e garfo espetado em um pedaço de carne.

Uma vez que os seres humanos não produzem esse açúcar naturalmente, quando absorvido por meio dos alimentos, é visto como um invasor externo, o que leva à ativação do sistema imunológico causando a inflamação.

Entretanto, a inflamação por si só não é grave. Porém, conforme a pessoa ingira esse açúcar com frequência, a inflamação crônica pode vir a acontecer.

Então, essa inflamação pode levar ao câncer.

Portanto, aqueles que consomem carne vermelha regularmente podem correr mais riscos de saúde.
Curiosidade:

Os outros animais, que são estritamente carnívoros, produzem em seu organismo o açúcar Neu5GC, portanto, podem comer carnes vermelhas.

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