Lembro da primeira vez que li este livro. É de uma nutricionista e astróloga. E eu me achava uma louca, porque, assim como a autora, via sentido entre as duas áreas.
Não satisfeita, vou lá ser astróloga, cursei reiki, cromoterapia, cursos livres de ayurveda, especialização em fitoterapia e assim vai…
Meu foco era: ser mentalmente forte e saudável ao ponto de conseguir materializar isto através de boa forma e saúde no físico de forma estável e feliz. Estamos tão preocupados em ver mapeamento genético, cumprir um protocolo restrito em dietas, treinar dia e noite, comprar fórmulas milagrosas.
Não tem problema, está tudo bem, muito do que temos hoje trouxe a nós a possibilidade de cura de algum aspecto da saúde que não está muito bem e, claro, por outro lado, trouxe também a possibilidade de nos perdermos completamente com a nossa essência. Está claro que há uma busca desenfreada no prazer pelo alimento.
E aí que tá: até que ponto este prazer não esconde uma falta de saber simplesmente quem você é? E digo mais: estar em boa forma física é também contraditório, se isto te causa sofrimento emocional. Assim como pessoas que também externalizam naturalmente um corpo magro e acreditam que podem dar ao seu corpo qualquer combustível podre, que irá funcionar perfeitamente, mas até quando? De qualquer forma, de todos os vícios existentes, o álcool você pode erradicar da sua vida, o cigarro também. E o alimento? O alimento ou você lida de frente com o que come, feliz e agradecido ou você viverá numa luta diária entre o que comer para parecer um pouco mais feliz…
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